
Esta foto foi feita há 13 anos. Logo, ela está hoje cerca de 19,75% mais velha...
Antes do leite, antes do açúcar, antes do arroz com feijão — eu queria mesmo era o amor que ela me dava. Este foi meu primeiro e mais querido alimento: o Amor. Como se pode notar, eu sempre me alimento de Amor e de Mãe, de risco e paixão, de glória e loucura, flores, estrelas, matemática, poesia, lógica, vinho... e mulher. E liberdade — é claro.
Ela jamais quebrou as lanças da minha ousadia. Ela nunca pensou em cortar-me as asas de pássaro livre. Ela me apoia com entusiasmo, incentiva os meus saltos profundos e me aplaude em todas as conquistas. Ela compreende os meus gestos, mesmo quando parados no ar. Ela me aceita como sou, inteiramente. E me faz acreditar, cada vez mais, que o verdadeiro amor é a união delicada de duas espontaneidades, a fusão poética de dois devaneios... Ou mais.