Por sugestão do meu professor de Lógica, Oswaldo Porchat, comecei a estudar Alan Turing fora da USP. Em seguida, fascinado que fiquei, entrei de cabeça na computação. Sem abandonar a poesia, aprendi várias linguagens, inclusive Cobol, Assembler, Pascal e Fortran. Tudo isso em apenas um ano de dedicação integral. Fui ser programador, e três meses depois era Analista de Sistemas e em seguida, aos 22 anos, promovido a Gerente de Informática numa empresa chamada Protin. Meu salário, impulsionado pela Lógica, decuplicou. E eu continuava na Filosofia — amando a Lógica, lógico, cada vez mais. Por isso hoje esse meu respeito absoluto pela lógica e pela poesia. Eu respiro lógica e poesia o dia inteiro.