Jó havia perdido tudo: a esposa e as amantes, o gado, os filhos, a lavoura e as empresas. Perdeu seus camelos, suas tendas e colares. Suas carroças conversíveis e o cartão de crédito. Seu mundo começou a ruir. E Deus ainda teve a maldade de cobri-lo com lepra da cabeça aos pés. Jó ficou sem a casa e o jardim, sem o churrasco e a cerveja, sem a música, sem champagne, sem morangos. Na miséria mais absoluta. Sem café e sem licores... Seus amigos — é claro! — desapareceram. E Jó foi morar lá no subúrbio, abandonado por todo mundo.
(...) Continua. O livro de Jó é radical. Escrevi algo mais sobre ele AQUI.