30.6.12

conceder imortalidade

Houve um tempo em que os meus amores queriam que eu fosse imortal. Suplicavam isso a Deus a todo instante, ajoelhados e contritos, com lágrimas nos olhos. E Deus, ao perceber tamanha sinceridade, atendeu-lhes o pedido, prontamente. Mas acabou exagerando... Tornou-me capaz até de conceder imortalidade a qualquer um dos meus amores. E hoje é isso o que eu mais faço — a todos eles. Deixo todos imortais. Pois todo amor que deixamos no pico se torna imortal.