Quando eu era pequenino, na fazenda onde meu pai era meeiro, plantei um pedacinho de terra com feijão. Não me lembro bem da medida, mas acho que era uma "quarta". Fiquei tão contente. Ganhei até uma enxadinha de presente, com cabo de guatambu. E eu cuidava das plantinhas todo dia, com amor e poesia. Tinha até um regadorzinho. Mas, em fins de fevereiro, bem na véspera da colheita, uma bela tempestade de granizo destruiu toda a plantação.
E ainda dizem que a gente sempre colhe o que planta...
E ainda dizem que a gente sempre colhe o que planta...