11.11.11

tenho que enlouquecer

Tenho que primeiro enlouquecer-me, se não, não sobrevivo. É preciso que eu escolha, de mim, essas partes dançantes que não precisas, mas que suponho necessárias — e com elas fazer meu todo. Porque sou feito de flores e estrelas, de ternuras e urgências. Sei que sou livre, mas feito de amores e dúvidas também. O que não sei se não sei de forma alguma é se o que agora sou é mais o que já fui, ou, talvez, ainda mais, o que serei.