Uma grande empresa consultou-me sobre a possibilidade de uma edição especial do livro Mude, para ser distribuído aos seus clientes e funcionários neste fim de ano, com o argumento de que precisava de um bom livro de autoajuda (sic), que fosse poético e de fácil leitura.... Haverá uma cerimônia pública, onde eu deverei estar presente. Pois bem. Mas o termo "autoajuda" ficou martelando-me a cabeça. Por coincidência, fui ontem à Siciliano Higienópolis, e meu livro está na seção de Autoajuda. Então eu fico pensando, cá com meus botões de flores: será que esse meu livro é realmente de "autoajuda"?
Entretanto, se alguém, por preconceito, ingenuidade ou desaviso, classificar meus textos como autoajuda, isso não lhes retira nem acrescenta qualidades. Sou apenas um escritor que defende a liberdade absoluta — e também a relativa. Aliás, eu adoro defender a liberdade. E bato amorosamente nessa tecla todo dia. Deliciosamente.
Entretanto, se alguém, por preconceito, ingenuidade ou desaviso, classificar meus textos como autoajuda, isso não lhes retira nem acrescenta qualidades. Sou apenas um escritor que defende a liberdade absoluta — e também a relativa. Aliás, eu adoro defender a liberdade. E bato amorosamente nessa tecla todo dia. Deliciosamente.