Minhas palavras não têm limites: nem mesmo as regras da gramática me impedem de dizer as verdades que eu questiono... Nesta meia noite enluarante, em que cavalgo estrelas para buscar a Aurora, minhas mãos dançam no teclado — e meu texto vira melodia. Meu coração poeta se acordou dançando. Estas coisas que agora escrevo são feitas de sonho. E eu me escrevo como se me lesse — e vice-versa. Sou criador das palavras que me criam, e do modo como são lidas. Porém, as melhores leituras que de mim se fazem são as dos teus olhos abertos quando me (des) cobrem de espanto.