Eu não me encanto com quem se vangloria de ser bom. Acabo confiando só nos loucos, nesses que são loucos pra viver e pra dançar, loucos para amar ou escrever, loucos para serem salvos ou se perderem mais ainda. São loucos por metáforas. Livres, fascinantes, criativos, desgovernados, querendo tudo e nada ao mesmo tempo, esses loucos explodem de alegria, e nunca desanimam nem dizem coisas tediosas. Loucos que nos excitam, nos elevam, nos inspiram, e queimam feito velas coloridas fabulosas acesas por relâmpagos em meio a flores e estrelas. São passageiros, como eu, como você. Duram pouco, como Jack Kerouac. Mas brilham – e isso faz toda a diferença.
Texto que escrevi de madrugada, inspirado no Sermão da Montanha e em Jack Kerouac. Entre flores e estrelas, café preto, pássaros cantando e o amor de minha Mãe.
Texto que escrevi de madrugada, inspirado no Sermão da Montanha e em Jack Kerouac. Entre flores e estrelas, café preto, pássaros cantando e o amor de minha Mãe.