13.2.11

todo momento

Todo momento é único, mas este parece ser mais. É hora de saltar profundo e pra cima. É hora de retrospecto e é hora de previsão. O que fiz, o que farei? Neste ano que passou, fui bom para mim ou maltratei-me? Respeitei os meus amores e vontades tanto quanto as minhas loucuras e razões? Vou mudar, mesmo, de verdade — ou só repetir outra vez as promessas que teimo em não cumprir?

Sei que não há meio-termo entre andar na linha do trem e dançar no arco-íris. Aliás, há. Mas o meio-termo é quase sempre o meio-fim... Por isso, sentado aqui, agora, te quero cúmplice:

— Vamos sonhar juntos alguma coisa verdadeiramente nova?