Eu me equilibro nesse ofício de ser solto, dançar sempre numa corda bamba, saltar todas essas linhas sinuosas imprecisas e fazer minha alma desfilar pelos versos desta vida. Eu sempre me equilibro neste desgovernado instante em que o mundo se desfaz em regras e o eterno se desfaz em risco. Neste inexato momento louco em que só sei que não sei nada.