4.1.11

o mundo e um bailarino

Eu não escrevo para qualquer um, eu escrevo pra você. Eu escrevo para gente que pensa e brilha como você. Gente que reflete. Por isso é que meus textos são breves, puros, refinados, provocantes. Desenhados com doçura, demoro a escrevê-los. Tem dias que eu demoro duas horas para escrever uma frase. Mas tem dias que eu preciso me cegar para te abrir os olhos. Porque você passa o tempo todo em busca de uma coisa inexistente. Você quer segurança, estabilidade e certezas absolutas... Parece que você não sabe que isso é impossível. E parece que você vai continuar procurando quimeras: o homem da tua vida, a mulher da tua vida, o emprego ideal definitivo, o projeto infalível, um amor eterno, o filho perfeito, um milagre exclusivo. Essas coisas não existem. Mas você, ingenuamente, continua desperdiçando energias vitais nessa busca inglória. As coisas vivem dançando. O mundo é um bailarino.

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