13.11.10

se meus amores fossem eternos

O amor é simples

Se meu amor por Marina (aos sete anos) fosse eterno, eu estaria com ela ainda hoje — e não teria conhecido Suzana, que é uma deusa inesquecível. Se eu tivesse ficado com Suzana para sempre, não teria conhecido Patrícia, nem Vera, nem Alessandra, nem Janaína, nem Carol, nem Beatriz. Se eu tivesse sido exclusivo de Vera ou Janaína, não teria me apaixonado por Joyce Ann — que ainda é a musa número um. E assim por diante... É a vida livre que me encanta, de todas as formas. Aliás, pensando bem, se o amor de Marina por mim também tivesse sido eterno, ela não teria conhecido nenhum dos seus outros amores. Assim deve ter acontecido com todas que eu amei e que me amaram — e depois tomaram novos rumos. Se eu esperasse (ou tivesse exigido) que cada uma delas ficasse só comigo, nem consigo imaginar como as coisas estariam hoje. Certamente minha vida seria um caos. Ou eu já estaria morto por tantas complicações que isso envolve. A ideia de exclusividade amorosa não me agrada nem um pouco. O amor tem que ser livre — em todos os sentidos.

Jamais trairei a minha própria liberdade nem a liberdade dos meus amores — quer sejam eles passageiros ou duradouros, próximos ou distantes, simultâneos ou sequenciais.