Não penduro nas paredes da sala as fotos dos meus amores como fossem troféus de caça. Porque são elas as feras que me caçam, me conquistam, me amam, me abraçam, me mordem, me acariciam. Só não permito que me prendam. Aliás, assim como pintores precisam de modelos, eu também escrevo melhor quando as tenho à vista, puras, belas, nuas — todas.