13.9.10

divinos adeuses 3

São divinos meus adeuses.

Sempre que me despeço dos meus amigos e dos meus amores, eu me comporto como se nunca mais fosse vê-los outra vez. Ou vice-versa. A despedida se transforma então em um ato emocionante, nossos toques viram bênçãos engraçadas e recíprocas... Eu os abraço sem pressa, e me coloco inteiro no ato de amor e no adeus que lhes dou. Minha alma se pronuncia toda, chego a chorar por dentro de mim, e até mesmo "morro" um pouquinho nesse abraço mágico.

E se um dia talvez eu vier a morrer de verdade — o que é bastante improvável — já terei feito todas as despedidas que eu gostaria de fazer. E da forma mais profundamente romântica possível.

É a vida.