Eu me lembro daquele dia glorioso em que amei Sonia Maria pela primeira vez. Eu estava começando a entender a vida — devia ter uns doze anos de idade — e aceitei ser o seu segundo namorado. Aceitei reparti-la, amorosamente. Aliás, havia um certo encanto em compartilhar a gostosura de Sonia com mais alguém. Foi quando escrevi a minha melhor definição de amor:
Amar é permitir sempre. Amar é deixar que o outro vá — ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa apenas entendimento racional; vai além, muito além: Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas.
(Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.)
Essa definição de amor já foi publicada no meu livro Manual da Separação, página 6. E Sonia Maria (o nome é real), depois de Marina, foi fundamental na determinação do meu estilo de amar. Agradeço-a também por ter sido tão compreensiva e espontânea quanto eu ainda sou. Porque o amor tem que ser livre — em todos os sentidos.
Amar é permitir sempre. Amar é deixar que o outro vá — ou que fique, se assim o desejar. Amar é ter um respeito absoluto pela própria liberdade e pela liberdade do outro. Amar é compreender sempre. E isso não significa apenas entendimento racional; vai além, muito além: Amar é reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas.
(Mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam.)
Essa definição de amor já foi publicada no meu livro Manual da Separação, página 6. E Sonia Maria (o nome é real), depois de Marina, foi fundamental na determinação do meu estilo de amar. Agradeço-a também por ter sido tão compreensiva e espontânea quanto eu ainda sou. Porque o amor tem que ser livre — em todos os sentidos.