15.7.10

seja o outro

Há uma enorme contradição entre ter ciúmes e amar a liberdade. Portanto, eu tive que optar — com veemência — quando me apaixonei por Sandra, uma bela menina de treze anos que havia decidido ter dois namorados. Eu era o outro... E acabei concluindo que o que se passa entre dois seres humanos quaisquer, por mútuo consentimento e em nome do amor, não pode nem deve ser gerenciado por mim. Mesmo que eu ame profundamente um deles.

Eu tinha então só doze anos — mas essa conclusão me libertou para sempre.

Seja o outro (ou a outra) de vez em quando...
É uma delícia!