O desejo está na origem de todas as estrelas. Quando tocamos o clitóris de uma delas, a noite escancarando de luar as pernas das estrelas abertas — isso é antes de tudo um exercício lingüístico amoroso e sideral. Amar um amor que já não amo é como defender uma idéia em que já não creio. Mas violentar a Razão — por qualquer razão — é uma coisa que eu jamais farei. Nem sequer em nome do amor.