No Caminho da Vida há circunstâncias que eu mesmo crio por ser livre, e outras que me caem na cabeça como se fossem um manto espesso de neblina. Ao aceitá-las — as circunstâncias que eu crio e as que outros criam para mim — acabo tornando-me o único responsável por elas todas. Ou seja, sou o cúmplice do que me ocorre. Há uma vasta teia de relações que mantenho, milhões de papéis que desempenho, alguns agradáveis, outros nem tanto. E quando, supondo-me livre, não reajo no sentido de escolher apenas as circunstâncias agradáveis; quando, supondo-me livre, continuo mantendo relações que me oprimem — tenho que assumir que a culpa é toda minha. Sou o único responsável por minha vida. Pelos acertos e pelas burradas...
Não estou me referindo apenas a relações amorosas. Vale para todas as outras.
Não estou me referindo apenas a relações amorosas. Vale para todas as outras.