Uma solidão involuntária é sempre tediosa. Ao contrário, a minha é romântica, radical, poética, profunda — e opcional. Cravejada de amantes, ela brilha. E eu a construo a partir das múltiplas presenças que escolho ao longo da vida. Ao longo do dia. Por isso, não se trata de suportá-la — mas sim de desejá-la ardentemente.