Eu gosto de dizer que as paixões devem ter o brilho de um relâmpago — e a mesma duração. Relâmpagos não ficam acesos para sempre: você vive um, e em seguida risca outro!
Mas, não se preocupe: ninguém é obrigado a amar o risco e ser brilhante todo dia. Se você prefere ter uma relação estável, solene, contida e segura — tudo bem, é um direito seu. O medo não é crime. Ninguém é condenado à prisão por ser normal.
Portanto, se você precisa mesmo dessa luz "eterna", meio duradoura e finalmente mortiça, vá em frente: agarre a vítima pelo pescoço e acenda uma velazinha branca e trêmula ali no canto da sala. E não deixe entrar muito vento na relação...
E ligue a TV.