20.10.09

jesus 2

Experimente conceber o nascimento de Jesus como uma metáfora sutil. Conceba como metáfora a sua criativa inseminação espiritual. Assim, também serão metáforas seu sangue e sua dor, seus peixes e seus pães, seus prazeres, seus amores. Sua morte, inclusive. Bem como a própria ressurreição.

Ora, se a Vida toda de Jesus foi um magnífico desfile de parábolas, por que só seu nascimento e sua morte não seriam?




A reflexão filosófica sobre as Religiões me encanta. Cada uma delas tem o seu mistério mais profundo, seu corpo doutrinário, seus dogmas e deuses. E eu acho isso muito belo. No caso, Jesus é um dos meus malucos preferidos. Como Deus, ele é igual a qualquer outro — mas como Mestre é único! Seu Sermão da Montanha é uma leitura indispensável. Com Ele, olhamos os lírios do campo e os pássaros no céu de modo novo. Com Ele, consagramos os vinhos todos que tomamos neste maravilhoso Reino de Deus. E sua morte nada mais é que a metáfora mais perfeita da transformação pessoal. Da mudança de Vida.