7.7.08

buda

Eu não quero ensinar nada a ninguém.
Não quero ser mestre nem me chamo Buda.
Só quero provocar intelectualmente
as pessoas criativas.
Quero esmagar todas as convicções
— especialmente as minhas.

Em verdade, não quero muita coisa:
só quero abraçar a metade do infinito,
e fazer o sol nascer no céu da tua boca.

Quero amar a Liberdade,
saltar profundo, viver a Vida.
Dançar abraçado a Nietzsche na corda bamba
à beira do abismo.
E sempre colocar meu coração no bom caminho
— ou seja, no caminho da perdição gostosa
e da alegria desgovernada.