1.6.08

jesus

Jesus gostava tanto de festa — que certo dia Ele estava numa delas e acabou o vinho... Então, por insistência de Maria, fez seu primeiro milagre público. Na verdade, um milagre di-vino: transformou água em vinho branco. E bebeu a noite inteira. Jesus adorava três coisas: vinho, festa e mulher. Não acumulou dinheiro, não tinha cartão de crédito, nem conta em banco. Não quis patrimônio — nem matrimônio. Não tinha casa própria, nem sequer uma esteira onde sofrer um ataque. Não usava sapato. Nunca bateu cartão de ponto...

Jesus falava através de parábolas — que em grego quer dizer "desvio do caminho". Ele falava dessa forma por uma simples razão: era para não salvar todo mundo, mas só quem tivesse sensibilidade para compreendê-las.

As parábolas de Jesus são ícones.
Ícones são signos produtores de informação.
O certo é que Jesus ouvia vozes — e as seguia.
Ele arriscava.

Um gênio sempre arrisca!

Os Espíritos da Vida falam para todos — mas só o gênio consegue ouvi-los. Só os gênios e os loucos são capazes de lhes entender os códigos e traduzir-lhes as metáforas.

Jesus, o Louco, ousava — isso é inquestionável. Se Jesus seguisse só os conselhos dos mais velhos; se seguisse só o que a tradição Lhe mandava, teria sido apenas mais um marceneiro endividado na pobre e devastada Galiléia.

Um Deus sempre arrisca!