8.5.08

se a palavra

Se a palavra me fere, não sou eu que desmaio — ela que perde o sentido.
Se um verbo me agride, não revido: me esquivo.
Se quebram meu brinquedo, eu conserto.
Se me roubam o carro, compro outro.
Se furam minha bola, tenho mais.
Se acaba o vinho, tomo leite.
Se chove, danço na chuva.
Se faz sol, me bronzeio.



Para mim, tudo é motivo para viver.

Só quando me falta a Liberdade é que me sinto morto!