24.4.08

lissa

Ontem à noite vi uma Deusa vestida de preto e açúcar. Ela tinha acabado de descer do céu, sozinha, numa carruagem de fogo da General Motors. Estávamos na fila da mitológica balsa (Santos-Guarujá). Dei-lhe o meu livro. Ela o folheou, sorrindo, e agradeceu com o olhar mais impressionante que já vi em toda minha vida. Peguei a sua mão só por dois ou três minutos, mas o beijo que ela me deu durou um século... Nem perguntei o nome dela. Talvez nunca mais eu a veja de novo, mas para sempre vou chamá-la de Lissa..