12.4.08

gaiarsa

Ontem fui almoçar na casa dele em São Paulo. Encontrei-o sentado e sorrindo naquela sua cadeira-balanço maluca pendurada no teto da sala. Amo esse homem, porque nada nele é fixo — exceto seu respeito sensual pela Vida e sua pregação amorosa em defesa da liberdade. Foi ele quem mais ensinou-me a ver o mundo como se fosse uma flor. Levei-lhe o meu livro com a seguinte dedicatória:

Ao mestre.
Gaiarsa, você mostrou-me um caminho novo quando eu tinha vinte e sete anos. E depois ajudou-me a percorrê-lo, de modo radical e mais profundo. Como eu vinha, acabaria sendo feliz de qualquer forma — mas, sem você, teria demorado muito mais.
Te amo!


Eu havia passado quase quatro anos sem falar com ele.
Vejo que melhorou muito nesse tempo.
Está com 82 maravilhosos anos.
Gaiarsa: meu guru.

Meu guri...