17.3.08

abismo azul

Acontece que todo esse meu sistema de pensamento é aberto. Eu me recuso a aceitar qualquer tentativa de fechá-lo. Prefiro-o escancarado e livre, por mais arriscado que seja isso, a deixá-lo preso a velhos preconceitos. Sei que questiono tudo e todos, mas não me esqueço de também questionar-me eu mesmo — antes e ainda mais profundamente — em todos os sentidos. Mesmo quando sinceramente digo "Te amo", quero em verdade dizer "Suponho que estou te amando". Minhas convicções são todas passageiras. A instabilidade questionante radical é o que deixa minha vida equilibrada. Eu vivo dançando de olhos fechados numa doce corda bamba à beira do azul. De ponta-cabeça...